Educação: direito, inclusão e afeto
Como um menino com um quadro significativo de paralisia cerebral que afetou sua fala e movimentos - nascido em uma família simples, numa casa humilde, em rua sem calçamento e acidentada de uma cidade de 20.000 habitantes com a economia baseada no cacau que passou por uma forte crise - pode exercer seu direito à educação?
Parece que esta equação não fecha, certo?
Errado! Há exceções maravilhosas, que invertem os termos desta equação: firme determinação dos pais em garantir o direito dele somada à igualmente inabalável confiança em seu potencial acrescida à posição da Secretária de Educação e à capacidade da equipe educacional.
Onde há vontade, há caminho, diz a sabedoria popular. A Secretaria de Educação disponibilizou um carro: primeira barreira resolvida. A equipe educacional se dispôs a recebê-lo e, muito mais do que isso, a pesquisar estratégias e didáticas.
Os colegas o receberam com afeto e o incluíram na sala de aula e no recreio.
O olhar inteligente de Joemerson mostra sua capacidade de compreensão. Gradualmente, mudanças começam a ser notadas – podem parecer pequenas, à primeira vista. Porém, para todos à sua volta, merecem ser comemoradas: sinalizam que a decisão foi certa e que é possível esperar mais conquistas.
A história de Joemerson é o primeiro vídeo da série “O Futuro que Queremos: trabalho decente e inclusão de pessoas com deficiência”, produzida pela Organização Internacional do Trabalho e Ministério Público do Trabalho. Consultoria: Marta Gil.
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Libras e legendas
Audiodescrição:
(*) Marta Gil - Coordenadora Executiva do Amankay Instituto de Estudos e Pesquisas (www.amankay.org.br); consultora de Inclusão de Pessoas com Deficiência, com ênfase em Educação e Trabalho; empreendedora social reconhecida pela Ashoka Empreendedores Sociais.