Por que adotar a Educação Empreendedora no Ensino Básico?
Errar pode ser bom. É estranha essa
frase, não é mesmo? Mas na
Educação Empreendedora é permitido que o aluno
erre, pois quando ele encontra o erro é capaz de buscar novos conhecimentos,
traçar soluções, aprender com críticas, ser desafiado, melhorar a gestão do
tempo e se planejar.
Diante das transformações, pelas quais o mundo
atual tem passado, com a criação de invenções que revolucionaram o estilo
de vida da sociedade a partir do século XX, pessoas criativas e visionárias
tem se revelado um papel fundamental, por questionar, arriscar, tirar
a ideia do papel e fazer acontecer realizando seus sonhos. Esses são chamados
empreendedores.
Segundo o Global Entrepreneurship Monitor (um dos maiores
relatórios sobre empreendedorismo do mundo), só 9% da população brasileira teve
acesso à educação empreendedora em 2010. Sendo que apenas 3% aprenderam a criar
seus próprios negócios durante o ensino superior.
Porém a situação econômica atual do país mostra que
empreender muitas vezes é a saída pra quem está desempregado. Por
isso, levar informação sobre
empreendedorismo para os jovens em idade escolar
faz tanto sentido e pode ajudar empresas a gerar mais empregos e renda
futuramente, mudando o quadro econômico do país.
Ao vivenciar conteúdos de empreendedorismo, os alunos se
preparam para o mercado de trabalho, seja seguindo carreira em uma empresa já
consolidada ou seja abrindo o próprio negócio. A
Educação Empreendedora portanto passou a ocupar uma posição de destaque no campo econômico e social
no atual cenário brasileiro porque ela desenvolve algumas habilidades
da sociedade contemporânea, como autonomia, criatividade, capacidade de se
adaptar a situações novas e criar novas soluções que são essenciais na formação
do aluno. A proposta de adotar esse tema nas
escolas busca inspirar nos
estudantes (independente da etapa de ensino e disciplina) a vontade de
empreender.
O termo Educação Empreendedora foi proposto por Jean
Baptiste Say (1767 – 1832), economista francês influenciado pelas ideias
iluministas, sendo ele discípulo de Adam Smith. E ao se tratar
deste assunto há mais dois nomes importantíssimos na
educação que vale a pena
destacar: o brasileiro Paulo Freire e o suíço Jean Piaget. Criador do Método
Freire de Educação, o primeiro defende uma metodologia na qual o ensino
é construído em função da realidade de cada um. Já Piaget é o fundador dos
princípios construtivistas, no qual o conhecimento é a ativamente construído
pelo sujeito e não passivamente recebido do professor. E na
Educação Empreendedora é trabalhada a realidade do aluno e ele é o protagonista do
processo de aprendizagem aprendendo na prática os
conteúdos escolares.
A implantação do empreendedorismo na Educação Básica
brasileira é recente e um tanto quanto desafiadora e gratificante ao mesmo
tempo, já que contribui para a formação de indivíduos capazes de transformar a
comunidade local uma vez que é alta a chance da cultura empreendedora
ultrapassar os muros da
escola e ser disseminada onde os jovens
vivem, além de estimular conversas sobre a estruturação de sonhos pessoais
e profissionais. Assim, serão formados futuros profissionais que sabem
planejar, buscar informações e estabelecer metas, são persistentes, proativos,
independentes e autoconfiantes.
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