Labor Educacional

Educação: direito, inclusão e afeto

Como um menino com um quadro significativo de paralisia cerebral que afetou sua fala e movimentos – nascido em uma família simples, numa casa humilde, em rua sem calçamento e acidentada de uma cidade de 20.000 habitantes com a economia baseada no cacau que passou por uma forte crise – pode exercer seu direito à educação?

Parece que esta equação não fecha, certo?

Errado! Há exceções maravilhosas, que invertem os termos desta equação: firme determinação dos pais em garantir o direito dele somada à igualmente inabalável confiança em seu potencial acrescida à posição da Secretária de Educação e à capacidade da equipe educacional.

Onde há vontade, há caminho, diz a sabedoria popular. A Secretaria de Educação disponibilizou um carro: primeira barreira resolvida. A equipe educacional se dispôs a recebê-lo e, muito mais do que isso, a pesquisar estratégias e didáticas.

Os colegas o receberam com afeto e o incluíram na sala de aula e no recreio.

O olhar inteligente de Joemerson mostra sua capacidade de compreensão. Gradualmente, mudanças começam a ser notadas – podem parecer pequenas, à primeira vista. Porém, para todos à sua volta, merecem ser comemoradas: sinalizam que a decisão foi certa e que é possível esperar mais conquistas.

A história de Joemerson é o primeiro vídeo da série “O Futuro que Queremos: trabalho decente e inclusão de pessoas com deficiência”, produzida pela Organização Internacional do Trabalho e Ministério Público do Trabalho. Consultoria: Marta Gil.

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Libras e legendas

https://www.youtube.com/embed/-GA0G2xjuPM

Audiodescrição:

https://www.youtube.com/embed/SGSUTpKSMbo

(*) Marta Gil – Coordenadora Executiva do Amankay Instituto de Estudos e Pesquisas (www.amankay.org.br); consultora de Inclusão de Pessoas com Deficiência, com ênfase em Educação e Trabalho; empreendedora social reconhecida pela Ashoka Empreendedores Sociais.

www.guiadoeducadorinclusivo.org.br

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