Posso te fazer uma pergunta? Quando você está participando de um evento, uma palestra, um curso ou uma aula e o assunto não te envolve, o que costuma fazer? Atire a primeira pedra quem nunca correu para o celular, saiu e ficou um bom tempo no banheiro, pegou um papel para desenhar, começou a conversar com o colega ao lado ou até mesmo cochilou?
Seríamos hipócritas se disséssemos que NUNCA fizemos nada disso.
E ao contrário? Tem aquelas outras aulas que sequer vemos o tempo passar. Pode dar o horário de terminar, o sinal sonoro bater e continuamos ali, sentados, concentrados, não querendo que aquele momento acabe, porque está nos proporcionando experiências únicas.
Mas qual será a diferença entre os dois casos?
Às vezes o conteúdo é muito interessante, um assunto que chama sua atenção mas infelizmente a forma com que foi conduzido não foi atraente o suficiente para te engajar. Ainda tem aquela situação em que você teve atenção plena no conteúdo que sempre julgou ser difícil, fez várias anotações, uma verdadeira imersão e seu colega não conseguiu seguir o raciocínio e perdeu o interesse no tema.
Fazendo um paralelo com o modelo educacional tradicional, grande parte dos alunos de hoje acham as aulas pouco atrativas, não veem sentido em certos conteúdos, optam em decorar para a realização de uma prova ao invés de aprender de fato e é comum ouvirmos reclamação dos professores dizendo que os alunos estão muito pouco participativos e pouco interessados em suas aulas; bem como, de conversas excessivas, uso de celulares inadequadamente.
Qual será o grande segredo para reverter esse quadro?
A primeira coisa que devemos compreender é que cada aluno é único, possui sua maneira mais assertiva de aprender, pode apresentar ou não um conhecimento prévio do assunto ou não, pode ter dificuldades desde os primeiros anos escolares, que se arrastam há anos e que dificultam dar continuidade no conteúdo escolar, já que o conteúdo tende a ficar mais complexo com o passar do tempo. Além disso, o estudante pode demonstrar de diversas formas o que aprendeu ou não, sem ao menos realizar uma avaliação formal.
Parece que lecionar é mais complexo que imaginávamos, não é mesmo?!
Mas não! A junção da empatia (professor-aluno) para compreender melhor qual o perfil do seu aluno, com uma boa didática, como por exemplo, o uso de metodologias ativas, é uma excelente estratégia para retenção da atenção, melhor engajamento e promoção de uma maior participação durante a aula.
As metodologias ativas, formatos de aulas significativas que põem o aluno como protagonista do processo de ensino aprendizagem, são capazes de promover transformações em sua aula e o resultado é imediato. Nessas abordagens ocorrem uma contextualização da matéria para que o estudante consiga fazer um paralelo com situações reais de seu cotidiano. Dessa forma, nós professores conseguimos também avaliar e diagnosticar as deficiências básicas no processo de aprendizagem, dando o suporte necessário para que ele se desenvolva e consiga ir além dos conhecimentos trazidos nos livros didáticos. Ele se desenvolverá por livre e espontânea vontade, tendo o professor como facilitador do processo.
Reflita sobre isso e confie na transformação que as metodologias ativas são capazes de promover!
- Por Equipe Labor