Labor Educacional

Fim do ano letivo: muito além das avaliações dos alunos

Para gestores da educação, o período é de avaliação interna. Quais pontos a instituição precisa trabalhar para o próximo ano?

Encerrada a rotina de provas, boletins e avaliação dos alunos, chegou o momento de fazer uma autoavaliação institucional. Hora de a equipe gestora desenvolver um processo consistente, que contemple pontos importantes para toda a comunidade envolvida com a instituição.

O que é a avaliação institucional?

É o processo de pesquisa e comunicação feito pela própria escola junto aos seus diversos públicos. Alunos, pais, parceiros, organizações apoiadoras e comunidade participam ativamente desta avaliação, levando a equipe gestora a identificar os principais ganhos e problemas, para desenhar estratégias que levem a novos avanços no próximo ano letivo.

Nesse processo de avaliação são identificados os principais fatores que interferem positiva ou negativamente no desempenho da instituição. Afinal, formar alunos e cidadãos mais preparados depende também do plano pedagógico e estratégico da própria escola.

Pontos importantes para realizar a avaliação

Algumas perguntas podem orientar uma avaliação institucional. Tenha em mente que para cada escola o processo é diferente e cabe à equipe de gestão desdobrar e conduzir a avaliação da forma mais assertiva possível.

• Qual o padrão de qualidade de aprendizagem que a nossa escola possui hoje? Qual é a meta para o próximo ano? Como atingi-la?

• Quais os principais desafios da escola durante o ano letivo? Como obter subsídios para trabalhar neles?

• Quais são os objetivos da escola? Até que ponto eles fazem parte do interesse da comunidade?

• De que forma alunos, pais e professores podem participar de modo mais ativo na rotina escolar?

O papel dos gestores

A equipe gestora de cada escola pode definir formas e instrumentos para realizar uma avaliação mais eficiente e eficaz para sua comunidade.

O fundamental é que alunos, pais, professores, funcionários e gestores reflitam sobre os desafios e potencialidades da escola e se responsabilizem pelas mudanças necessárias para superar os desafios e desenvolver os potenciais. Cabe aos líderes a responsabilidade inicial sobre a transformação! Estabelecer metas, indicadores, acompanhar o desenvolvimento das ações e, claro, compartilhar resultados e boas práticas.

Afinal, queremos construir uma escola com um alto nível de aprendizagem e precisamos dar condições para que isso aconteça.

Primeiro passo: ouça seus públicos

Como ouvir cada segmento? Reuniões? Via Internet? Urnas? Rodas de conversa por segmento? WhatsApp? Quais instrumentos serão utilizados? Técnicas participativas? Questões Objetivas?

Depois de ouvir a todos e levantar os desafios, é hora da devolutiva para a comunidade. Lembre-se que o foco principal é a aprendizagem dos alunos, essencial na missão da escola.

O processo de avaliação participativo é trabalhoso, mas resulta em ações consistentes para toda a comunidade escolar, permitindo inclusive que os estudantes avancem no papel de protagonistas de seu futuro.

Princípios da gestão participativa

“Tanto do ponto de vista quantitativo, como qualitativo, nunca houve proporcionalmente tantas pessoas autoras e dependentes das decisões e escolhas de tantas outras pessoas na sociedade contemporânea. Os sistemas culturais

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